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Este filme conta a historia do estressado workaholic Michael Newman (Adam Sandler) que não tem tempo para sua esposa (Kate Beckinsale) e seus filhos pois vive tentando impressionar seu mal agradecido chefe a fim de conseguir uma merecida promoção. Então conhece Morty (Chistopher Walken), um vendedor maluco, ele encontra a resposta para suas orações: um controle remoto mágico que lhe permite contornar pequenas distrações cotidianas com resultados progressivamente desastrosos. Mas quando utiliza demais o aparelho, deixando mudo, pulando cenas e voltando outras com sua família e amigos, o controle gradualmente toma conta de sua vida e começa a programa-lo tornando uma agitada e engraçada comédia fora de controle.
Breve caracterização da cena escolhida
Na cena escolhida Michael chega na reunião com seus clientes para apresentar um projeto, ao chegar um pouco atrasado e mostrar o seu trabalho seu cliente reclama que não foi o que ele queria então seu chefe da uma idéia de como modificar o projeto para ficar de acordo com que eles desejavam, Michael sem descordar vai modificar o projeto para seus clientes. Após na sala do chefe ele assume mais um compromisso com outro projeto, tendo que adiar um acampamento com sua família pois fica com medo de perder uma possível promoção se ele não aceitar. Ele também tenta pedir para sair mais cedo do trabalho para assistir um campeonato de natação do seu filho mas seu chefe diz que não apenas com um olhar.
Análise Crítica
Acredito que a cena escolhida tenha várias ligações com os assuntos abordados em sala de aula, apesar de ser uma comédia podemos perceber algumas barreiras de comunicação existente nesta pequena cena como ruído, bloqueio e filtragem.
Existiu uma barreira de ruído quando ele apresenta o projeto e este não é o que o cliente queria, ou seja quando lhe passaram a idéia de como tinha que ser o projeto ela foi distorcida ou mal interpretada por ele ocasionando um resultado diferente do esperado.
Existia também um bloqueio, pois ele não falava algumas coisas para seu chefe pois sabia que a resposta seria não e ele tinha medo de perder sua vaga ou uma possível promoção. Seu chefe utilizava a filtragem pois ele só ouvia ou percebia o que era importante para o crescimento da sua empresa e para o seu trabalho e não o que era importante também para Michael.
Também percebi o uso de barreira organizacional quando o chefe usa um pouco do seu poder de autoridade para intimidar Michael dizendo que se não puder fazer ele pede para outro substitui-lo.
Por parte de Michael também é possível perceber que existe uma barreira interpessoal chamada percepção seletiva que são expectativas que temos, que nos leva a selecionar, organizar e dar sentido a mensagem que recebemos, muitas vezes por ele querer ser promovido não contrariava seu chefe, achando que se cumprisse um novo trabalho ou criasse um projeto seria promovido.
Postado por: Marisa dos Santos
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