quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Análise Fílmica - João Gonçalves

Os Imperdoáveis
Título Os Imperdoáveis
Titulo Original Unforgiven
Gênero: Western
Pais/Ano EUA / 1992
Diretor Clint Eastwood
Elenco Clint Eastwood, Gene Hackman, Morgan Freeman, Richard Harris, Saul Rubinek, Frances Fisher, Jaimz Woolvett.











Sinopse
Unforgiven ou Os imperdoáveis é um Western de 1992, dirigido e protagonizado por Clint Eastwood e vencedor dos Oscars de Melhor Filme e de Melhor Diretor. A produção ainda conta com Gene Hackman, Morgan Freeman, Richard Harris, Jaimz Woolvett, Saul Rubinek e Frances Fisher. Há um outro filme chamado The Unforgiven, de 1960, sem relação com esse.
O filme é sobre pistoleiros semi-aposentados que trabalham por dinheiro. Eles aceitam se unir a um jovem cowboy para um último trabalho. Nesse filme desmistificador do Velho Oeste, a violência não é gloriosa e se manifesta como reação da insegurança masculina ou então como efeito das bebidas. Já as mulheres não são vistas como estereótipos e os antigos heróis celebrizados pela literatura popular são mostrados como ineptos ou farsantes.
Além de melhor filme e melhor diretor, recebeu os Oscars de melhor ator coadjuvante (para Gene Hackman) e melhor montagem. Foi também indicado em outras cinco categorias: melhor ator (para o próprio Clint Eastwood), melhor direção de arte, melhor fotografia, melhor som e melhor roteiro original.

Cena escolhida:

Quando, por volta de 1880, o pistoleiro William Munny (Eastwood) vai a cidade de English Bob, interior de Wyoming, para matar o xerife Little Bill Daggett (Hackman) e vingar a morte de seu amigo Ned Logan (Freeman), que está exposto dentro de um caixão na frente do Saloon.

Motivo:

Escolhi este filme porque sou um aficcionado por westerns e um fã do Clint Eastwood. A cena escolhida retrata um duelo, aparentemente desproporcional, entre o pistoleiro William Munny (Eastwood) e o resto dos ocupantes do saloon, inclusive o xerife Little Bill Daggett (Hackman).

Achei bastante semelhante a situações do cotidiano em que somos voz isolada na defesa de nossos interesses e temos que utilizar de todos os meios de comunicação disponíveis para fazer com que nossa mensagem seja entendida. No desenrolar da cena, inseri algumas legendas que aparecem em itálico, para “conduzir “ o espectador na minha linha de raciocínio.

Outro motivo é exatamente por se tratar de uma cena que aparentemente não tem nada a ver com os assuntos discutidos em aula. Porém, se o expectador se deixar envolver, verá que estão presentes nela a maioria dos conceitos apreendidos, mesmo que em nuances quase imperceptíveis...

João Antônio Gonçalves

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