quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

análise fílmica - Jéssica

Senhor das armas

A primeira impressão achamos que iremos nos deparar com mais um filme que relata histórias de guerra pela visão monopolista da indústria cinematográfica norte-americana, sendo que durante o filme continuamos a nos deparar com essa opinião. Um homem de nacionalidade ucraniana que persegue o sucesso dentro do trafico de armas. Mais uma vez os americanos mostram o lado podre de uma organização a partir de cidadãos soviéticos.
Mas o desfecho do filme mostra uma inversão nos papéis. O filme protagonizado por Nicolas Cage mostra o personagem Yuri Orlov como mais um “testa-de-ferro” do governo Norte-americano.
Vemos isso ressaltar de maneira contundente quando ao ser preso Yuri relata ao agente do F.B.I tudo que irá proceder minutos depois a conversa de ambos, e enfatizando que jamais seria punido no rigor detalhado da lei devido a necessidade que o governo possui de ter homens como ele ajudando a manter ativo o trafico internacional de armas, apontando como o principal mercador o presidente George W. Bush.
Analisando isso na ótica da comunicação, vemos presente uma comunicação institucional, onde podemos ver uma ação versos discurso, que quer dizer, informar e fazer-se entender com respeito, credibilidade, coerência e transparência. No caso do filme os atores da cena em destaque não faziam parte de uma mesma instituição, mas estavam conversando de maneira clara, respeitosa sem nenhum tipo de agressividade, onde conseguimos enxergar de forma clara um tipo de comunicação rara, até mesmo dentro das instituições entre colegas, que era o caso do filme.
Uma mensagem discreta e interpretativa que se arrasta nas entrelinhas durante todo o enredo, exibindo de vez no desfecho da história.

Nenhum comentário:

Postar um comentário