sábado, 19 de dezembro de 2009
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Análise fílmica: "Click"
Este filme conta a historia do estressado workaholic Michael Newman (Adam Sandler) que não tem tempo para sua esposa (Kate Beckinsale) e seus filhos pois vive tentando impressionar seu mal agradecido chefe a fim de conseguir uma merecida promoção. Então conhece Morty (Chistopher Walken), um vendedor maluco, ele encontra a resposta para suas orações: um controle remoto mágico que lhe permite contornar pequenas distrações cotidianas com resultados progressivamente desastrosos. Mas quando utiliza demais o aparelho, deixando mudo, pulando cenas e voltando outras com sua família e amigos, o controle gradualmente toma conta de sua vida e começa a programa-lo tornando uma agitada e engraçada comédia fora de controle.
Breve caracterização da cena escolhida
Na cena escolhida Michael chega na reunião com seus clientes para apresentar um projeto, ao chegar um pouco atrasado e mostrar o seu trabalho seu cliente reclama que não foi o que ele queria então seu chefe da uma idéia de como modificar o projeto para ficar de acordo com que eles desejavam, Michael sem descordar vai modificar o projeto para seus clientes. Após na sala do chefe ele assume mais um compromisso com outro projeto, tendo que adiar um acampamento com sua família pois fica com medo de perder uma possível promoção se ele não aceitar. Ele também tenta pedir para sair mais cedo do trabalho para assistir um campeonato de natação do seu filho mas seu chefe diz que não apenas com um olhar.
Análise Crítica
Acredito que a cena escolhida tenha várias ligações com os assuntos abordados em sala de aula, apesar de ser uma comédia podemos perceber algumas barreiras de comunicação existente nesta pequena cena como ruído, bloqueio e filtragem.
Existiu uma barreira de ruído quando ele apresenta o projeto e este não é o que o cliente queria, ou seja quando lhe passaram a idéia de como tinha que ser o projeto ela foi distorcida ou mal interpretada por ele ocasionando um resultado diferente do esperado.
Existia também um bloqueio, pois ele não falava algumas coisas para seu chefe pois sabia que a resposta seria não e ele tinha medo de perder sua vaga ou uma possível promoção. Seu chefe utilizava a filtragem pois ele só ouvia ou percebia o que era importante para o crescimento da sua empresa e para o seu trabalho e não o que era importante também para Michael.
Também percebi o uso de barreira organizacional quando o chefe usa um pouco do seu poder de autoridade para intimidar Michael dizendo que se não puder fazer ele pede para outro substitui-lo.
Por parte de Michael também é possível perceber que existe uma barreira interpessoal chamada percepção seletiva que são expectativas que temos, que nos leva a selecionar, organizar e dar sentido a mensagem que recebemos, muitas vezes por ele querer ser promovido não contrariava seu chefe, achando que se cumprisse um novo trabalho ou criasse um projeto seria promovido.
Sinopse do filme "Irmão Urso"
Título Original: Brother Bear
Gênero: Desenho Animado
Origem/Ano: EUA/2003
Duração: 85 min
Direção: Aaron Blaise / Robert Walker
Sinopse: Esta é a história de três irmãos que viveram há muitos anos - quando os grandes mamutes ainda vagavam pelas terras intocadas e magníficas da região noroeste do Pacífico dos EUA.
Kenai, o caçula dos três irmãos, está prestes a receber o seu totem - um símbolo revelado pelos Grandes Espíritos Ancestrais que ajudará a guiá-lo durante a sua vida. Quando Tanana (a xamã da tribo) dá a ele um urso esculpido - o símbolo do amor - ele fica profundamente desapontado. Ele esperava algo um pouco mais imponente - como o totem da água (representando a liderança) recebido por seu irmão mais velho, Sitka, ou o totem do lobo (representando a sabedoria) de seu irmão, Denahi. Sitka procura consolá-lo, mas Denahi não perde a chance de encarnar no irmão caçula.
Pouco depois, Kenai descobre que um urso roubou seu cesto abarrotado de peixes e, impulsivamente, sai à caça do animal. Seus irmãos seguem o seu rastro e correm para protegê-lo. Encurralado em meio a um confronto violento, Sitka faz um o maior dos sacrifícios para salvar os irmãos, quebrando com sua lança um enorme bloco da geleira onde ele se encontra. O corajoso jovem despenca do alto da geleira e cai no rio, mas não sobrevive, enquanto o urso emerge ileso à tona das águas revoltas.
Ignorando os conselhos de Denahi e os ensinamentos de sua tribo sobre a fraternidade, Kenai localiza o urso que ele julga ser o responsável pela morte de Sitka. Apesar de estar em franca desvantagem, ele desafia a fera selvagem e acaba matando o animal. Neste momento, os Grandes Espíritos Ancestrais, na forma das luzes da Aurora Boreal, descem dos céus, envolvem Kenai e o transformam justamente na criatura que ele mais despreza. Enquanto isso, Denahi, que havia descoberto que seu irmão caçula saíra à caça do urso, chega à cena logo depois da transformação de Kenai. Vendo o urso de pé sobre as roupas rasgadas e a lança quebrada do irmão, ele supõe o pior - outro irmão foi morto por um urso. Deixando de lado sua filosofia pacífica, Denahi revolta-se e jura pegar o urso que matou seu irmão caçula.
Kenai tem dificuldade para adaptar-se ao seu novo corpo de urso. Tanana, a xamã da tribo, aparece e o informa que foi o espírito de Sitka o responsável pela transformação e que Kenai poderá encontrá-lo na "montanha onde as luzes tocam a Terra". Kenai não tem a menor idéia de por onde deve começar sua busca. Frustrado e assustado, ele encontra dois alces muito bobos com sotaques canadenses - Rutt e Tuke. Quando Kenai tenta explicar sua situação e pergunta onde poderá achar a tal montanha, os irmãos alces acreditam que ele é louco e o ignoram. A sorte de Kenai vai de má a pior quando ele se deixa prender por uma armadilha para porcos e acaba pendurado numa árvore de cabeça para baixo. Quando um filhote de urso tagarela chamado Koda aparece e se oferece para ajudá-lo, o orgulho de Kenai faz com que ele recuse a oferta - a última coisa que ele quer é a ajuda de um urso. O pequeno Koda perdeu-se de sua mãe e deve ir encontrá-la na Corrida Anual do Salmão, mas precisa de um urso adulto para acompanhá-lo até lá. Kenai concorda, finalmente, em levar Koda à Corrida do Salmão, se ele o ajudar a soltá-lo da árvore. Pouco depois, "lá vão os dois" em suas aventuras e descobertas.
Denahi continua no encalço do urso que ele acredita ter matado Kenai, sem saber que o animal é o próprio irmão. Enquanto isso, Koda e Kenai cruzam as planícies do norte do continente americano, percorrendo cavernas glaciais, tundras congeladas, um campo de gêiseres sulfurosos e desfiladeiros traiçoeiros.
Na Corrida do Salmão, Kenai recebe as boas-vindas dos ursos presentes ao seu festival anual e começa a deixar de lado seu velho ódio pelos ursos. Como resultado de sua jornada, Kenai começa a questionar tudo o que sabe e aprende várias lições importantes sobre o verdadeiro significado da fraternidade. Ao final, ele compreende que sua transformação física é insignificante comparada à sua mudança interior. Quando Denahi chega ao local, está montada a cena para o clímax dramático.
Análise Filmica: Estrada para Perdição
SINOPSE
A análise foi desenvolvida através da cena escolhida no filme “Estrada para Perdição”.
A história se passa no ano de 1931 e conta a história de Michael Sullivan, um menino de 12 anos que descobre que seu pai era braço direito de um grande chefão da máfia. Após presenciar um acerto de contas entre mafiosos ele acaba sendo descoberto por estes, que assassinam sua família com exceção dele e de seu pai, que conseguem escapar.
Em uma jornada pelo país Michael e seu pai passam a interferir nos negócios da máfia enquanto tentam despistar um perigoso assassino profissional que os persegue; se encaminhando para o derradeiro momento de se fazer justiça com as próprias mãos e vingar sua família vitimada.
O longa conta com as participações de Tom Hanks, Paul Newman, Jude Law e Sam Mendez, o oscarizado diretor de Beleza Americana (1999).A cena demonstra o emissor, na cadeira, que transmite uma mensagem, através do canal da fala, para que os receptores possam compreender sua colocação.
O feedback acaba sendo negativo, sob um certo ponto de vista...
O fato de ele não ter conseguido completar sua colocação na cena pode ser considerado um bloqueio na comunicação causado por uma barreira psicológica do receptor, que não queria ouvir sobre o assunto, já que este lhe comprometia.
A atitude tomada pelo receptor pode ser considerada um tipo de gerenciamento de crise, pois para evitar que sua imagem fosse abalada pela revelação do emissor, ele acaba tendo de impedir que este prossiga com o discurso.
Uma possível justificativa para a atitude do receptor é a cultura da organização em que todos eles estão envolvidos. A máfia como já retratada em muitas histórias era muitas vezes dona da verdade, da lei e até da justiça, o que acaba encorajando o receptor a tomar tal atitude.
Outro importante fator é o excesso de informações, que em qualquer tipo de organização, é considerado um dos maiores problemas. O emissor tinha posse de demasiadas informações, que não lhe diziam respeito, o que acabou gerando um feedback negativo de seu receptor.“A falta de comunicação adequada é um problema da maioria das organizações. Uma organização é uma equipe e, todos seus membros precisam saber o que ele está fazendo para que os membros possam trabalhar melhor em conjunto.”
William B. Wherther Jr.
Keith Davis
Postado por Maurício Rochenbach
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Análise Filmica - Filme: O dia em que a terra parou
Descrição da cena: (16˚ min) Uma reunião de lideres mundiais que verificam o problema da terra ser atingida por um “objeto” não identificado e que não possuem tempo para conter o choque com a terra. Com o problema de não conter a chegada deste objeto, convocam uma equipe de especialistas em todas as áreas para então poder resolver o problema.
Análise crítica: A crise é o acontecimento que ameaça uma organização, no caso acima, a terra ao ser atingida pelo objeto não identificado, o que poderá causar sérios danos à imagem dos líderes, que não tomaram a atitude correta e não souberam passar esta informação, pois houve evacuação das áreas que verificaram a aproximação do elemento, o que resultou em grandes transtornos e tumultos. Houve o gerenciamento da crise quando se chamou os profissionais que poderiam ajudar a resolver o problema, e os mesmos não eram avisados do que estava acontecendo até chegarem na sede base da NASA. Lá os mesmos deveriam entregar os celulares antes de tomar conhecimento do que se tratava a missão, isso foi uma medida para contenção das informações, para que assim, a comunicação com a população se desse de maneira correta.
Marcha dos pinguins

Analise Filmica-Josias Santos
Sinopse
O filme que comentarei é sobre os lendários pingüins, em uma marcha eterna, que todos eles fazem a vida toda, de pai para filho, marcha que ocorre na Antártida, um lugar frio gelado, úmido, um local que só eles podem viver os pingüins.
Desenvolvimento
O filme ocorre na Antártida, um lugar muito gelado, que só pingüins agüentam, e eles nadam nos oceano e se encontram em pequenos grupos no inicio da caminhada, na beira das geleiras, então começa a marcha até o local destinado, no meio do caminho vão se agrupando e formando uma enorme fila, e essa caminhada dura semanas, e o destino deles é um lugar calmo , um local que eles escolheram a muitos anos atrás, e a estrada eles não eram, chegado lá eles namoram e se conhecem, e fazem o acasalamento, e depois de três luas ela ponha o ovo, e depois ela vai para o mar comer e macho fica cuidando do ovo por dois meses, e depois vem as fêmeas para dar o que comer aos filhotes e o macho vai, dependendo a fêmea não volta se perde ou é devorada pelos predadores, e os machos também pode acontecer.E os machos vão se alimentar e voltam e reconhecem seu filhote só pelo grito, ensina tudo aos filhotes por um mês e depois eles estão prontos para seguir seus caminhos, igual ao seus pais.
Analise Critica
O filme comenta sobre a comunicação entre os pingüins, que é perfeita, padronizada, que é feita por anos, e isso acontece nas instituições de famílias, instituições que só copiam, mas isso está mudando, porque tudo muda rapidamente, com a evolução da tecnologia e tudo muito fácil, e até os pingüins estão mudando, porque suas rotas estão derretendo, e estão se perdendo, que absurdo mas vai mudar tudo, nada hoje vai ser igual amanhã.
formiguinha z--- Juliano
Dentro do filme escolhi uma cena que traz. a colônia em revolução, espelhados em Z, que havia ido para a guerra e voltado como herói, e depois saído para encontrar insetopia e mudar sua situação,mostrando aos colegas que também passaram a buscar ter um lugar melhor e rebelaram-se contra seu general questionando o trabalho que desempenhavam, um encontro de Z com o general, em que a informação chegou até a colônia dizia que Z, havia batido de frente com o general insultando-o devido ao seu objetivo de um lugar melhor. Esta informação, de certa forma distorcida, encheu os companheiros de Z de autoridade e motivação para mudar o local. Sob liderança de uma amiga e seu irmão iniciou-se uma revolução, mas esta foi contornada magistralmente pelo general, em conversa com os rebeldes, onde usou da persuasão e de promessas por esforços dos operários e atingimento de metas, e desta forma, conseguiu trazer a equipe para seu controle novamente.
Escolhi esse filme devido ao grande sistema de organização que pode ser considerado um formigueiro, onde há trabalho em equipe, liderança, motivação, iniciativa, comunicação, sistemas hierárquicos e que foram assuntos abordados no filme, onde se assemelham, em sua totalidade, com as nossas organizações. Pode ser retirados do filme vários ocasiões que nos deparamos, no nosso cotidiano, em nossas empresas. Desta maneira fiz a opção por Formiguinha Z, devido à sua familiaridade com os conceitos administrativos. E por conseqüência a questão de comunicação organizacional, que pode ser observado diversas vezes ao longo do filme, como barreiras comunicacionais, cultura organizacional, poder de informação, poder de persuasão através da retenção de informações. assim, considera- o filme como excelente meio para análise de processos classicos de uma organização.
Formiguinha Z
Dentro do filme escolhi uma cena que traz. a colônia em revolução, espelhados em Z, que havia ido para a guerra e voltado como herói, e depois saído para encontrar insetopia e mudar sua situação,mostrando aos colegas que também passaram a buscar ter um lugar melhor e rebelaram-se contra seu general questionando o trabalho que desempenhavam, um encontro de Z com o general, em que a informação chegou até a colônia dizia que Z, havia batido de frente com o general insultando-o devido ao seu objetivo de um lugar melhor. Esta informação, de certa forma distorcida, encheu os companheiros de Z de autoridade e motivação para mudar o local. Sob liderança de uma amiga e seu irmão iniciou-se uma revolução, mas esta foi contornada magistralmente pelo general, em conversa com os rebeldes, onde usou da persuasão e de promessas por esforços dos operários e atingimento de metas, e desta forma, conseguiu trazer a equipe para seu controle novamente.
Escolhi esse filme devido ao grande sistema de organização que pode ser considerado um formigueiro, onde há trabalho em equipe, liderança, motivação, iniciativa, comunicação, sistemas hierárquicos e que foram assuntos abordados no filme, onde se assemelham, em sua totalidade, com as nossas organizações. Pode ser retirados do filme vários ocasiões que nos deparamos, no nosso cotidiano, em nossas empresas. Desta maneira fiz a opção por Formiguinha Z, devido à sua familiaridade com os conceitos administrativos. E por conseqüência a questão de comunicação organizacional, que pode ser observado diversas vezes ao longo do filme, como barreiras comunicacionais, cultura organizacional, poder de informação, poder de persuasão através da retenção de informações. assim, considera- o filme como excelente meio para análise de processos classicos de uma organização.
Análise fílmica - Rquel Godoy
De: Timur Bekmambetov
• Wes (James McAvoy) é um trabalhador simples, quase imperceptível na organização onde trabalha. Seu chefe grita com ele o tempo todo, sua namorada o ignora rotineiramente e sua vida arrasta-se sem fim. Há uma plena certeza: Wes está fadado a ser um fracassado sem valor. Até mesmo Wes, acredita que sua vida será cumprir a rotina diária, esperando a morte.
• Até o dia em que seu pai, desaparecido até o presente momento, é assassinado, e Wes é procurado por uma mulher chamada Fox (Angelina Jolie).
• Fox faz parte de uma organização chama de Fraternidade, que se fundamenta em assassinos profissionais, treinados para matar em nome do destino. Ela convida Wes para participar da fraternidade, a fim de vingar a morte do pai. Enquanto ela tenta convencer Wes a entrar para fraternidade, ela o lembra de sua insignificância perante a sociedade, convencendo-o a acompanhá-la.
• Enquanto Fox o ensina a desenvolver grande agilidade e reflexos tão rápidos quanto um raio, Wes descobre que esse grupo vive de acordo com um antigo código que não pode ser quebrado: executar as ordens de morte dadas pelo próprio destino, que tece os nomes das próximas vítimas a serem executadas pela fraternidade.
• Com tutores perversamente brilhantes — incluindo o enigmático líder da fraternidade, Sloan (Morgan Freeman) — Wes começa a usufruir de toda a força que sempre quis. Mas, lentamente, ele passa a perceber que há mais por trás de seus sócios do que consegue enxergar.
• No desenrolar do filme, Wes acaba descobrindo o verdadeiro motivo da morte do seu pai, a partir de então, começa a observar as pessoas ao seu redor, e quando começa a ser perseguido pela Fraternidade, recebe apoio de Fox, que mata a todo os súditos da Fraternidade, deixando Sloan por conta de Wes.
DESCRIÇÃO DA CENA
• Wes é encontrado pela Fraternidade, porém ele apresenta um nome que havia saído pelo tear. O nome é Sloan, e o pequeno pedaço de pano estava junto às coisas de seu pai. Wes explica para os membros da Fraternidade que Sloan estaria manipulando as mortes a seu bel prazer. Neste momento Sloan apresenta uma lista onde constam todos os nomes dos membros, comunicando a todos que se não fosse por ele, todos estariam mortos. Sugere também que se querem seguir o código a risca, que cada um atire em si próprio, pois já deveriam estar mortos, ou têm a opção de matar Wes e seguir conforme estavam agindo. Neste momento, um dos membros aponta a arma a Wes, a fim de matá-lo. É neste momento que Fox saca a arma e atira na cabeça de todos os membros, deixando ser atingida também. Wes então fica livre para caçar Sloan e vingar a morte de seu pai.
ANÁLISE CRÍTICA DO FILME
• Mesclando o filme O Procurado com a realidade organizacional, podemos perceber os conflitos hierárquicos empresariais, onde as decisões fluem de forma vertical, muitas vezes sendo manipuladas conforme a vontade do líder, sendo representado no filme por Sloan (Morgan Freeman).
• Notamos a questão das barreiras de comunicação, onde a informação chega distorcida no nível operacional.
• No filme, Sloan distorce a informação propositalmente, fato que muitas vezes não condiz com o ambiente empresarial. Porém, ocorrem falhas de linguagem, problemas de comunicação, enfim, ruídos que causam a distorção da informação, dificultando a compreensão no nível operacional.
• Também fica claro no filme, a decisão do subordinado quando decide “eliminar” o líder da organização, corrigindo os erros a ele relacionados.
• Nem sempre nas organizações há uma mobilização do subordinado em repreender o líder ou se quer cogitar sua falha.
• Devido ao nível hierárquico vertical, seguido pela maioria das empresas, os colaboradores se sentem intimidados a debater assuntos que podem ir contra as ideologias da liderança.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009



2ª Guerra Mundial. Claus von Stauffenberg (Tom Cruise) é um coronel que retorna à Alemanha gravemente ferido, com uma mão e um olho amputados mais a perda de dois dedos da outra, ele volta para a central burocrática das forças armadas pronto para dar um golpe. Ao chegar ele se envolve em uma conspiração para acabar com o governo local, que tem por objetivo matar Adolph Hitler (David Bamber) e acabar com a guerra. O objetivo do grupo é pôr em prática a Operação Valquíria, um plano já existente que previa a implementação de um governo que conduziria a Alemanha após a morte de seu líder. Aos poucos o coronel Claus ganha destaque na organização, sendo encarregado para que cometa o assassinato de Hitler.
Cena: 18
Duração: 3 minutos
O Coronel Stauffenberg está em um quartel onde haverá uma reunião com Adolph Hitler e todos os lideres do exercito alemão, pronto para executar o plano percebe que o General e braço direito de Hitler não esta no local, com isso se ausenta por um minuto para fazer uma ligação para seu superior e relatar a situação aguardando uma nova ordem, seu superior por sua vez comunica o superior seguinte, que opta por cancelar a operação, Stauffenberg não aceitando a ordem pergunta novamente para seu superior o que ele achava, e este por sua vez autoriza a conclusão do plano. Ao voltar a reunião algo a interrompe e Hitler se retira. Adiando a tentativa de matar-lo.
Análise Critica
O capítulo escolhido demonstra um modelo do Processo de Comunicação, onde se tem um emissor transmitindo uma mensagem, via um canal de comunicação (telefone), para um receptor que por sua vez lhe diz o que fazer lhe dando um feedback. Também percebi que existe uma Barreia Organizacional que se dá pelo fato que seguem um nível Hierárquico, onde a mensagem pode levar muito tempo até chegar ao destino e receber o retorno, levando em conta que pode ser distorcida.
domingo, 6 de dezembro de 2009
Analise filmica: Madagascar 2 Marcos Prestes

O filme é a continuação da animação Madagáscar (2005), mas, desta vez, o cenário irá mudar. Alex, Marty, Melman e Glória estarão no meio da savana africana. O enredo mostrará os animais tentando voar de volta para Nova York, mas acabam caindo na África. No meio de muita confusão, o leão Alex se aproxima de sua família verdadeira.
Caracterização da cena
Nesta cena Alex devera escolher um adversário para lutar, cumprindo assim com um ritual de passagem, ritual esse que todos os leões devem cumprir e se não ganhar são banidos do grupo.
Alex é induzido por Macunga a escolher Thitzi o leão mais forte para lutar, a questão é que Alex acha que é para um desafio de dança e não de luta, ao iniciar a luta Alex começa a dançar e quando se da conta toma apenas um golpe e cai desacordado.
Analise crítica
Analisando esta cena do filme podemos perceber uma barreira de comunicação, onde se trata de um ruído, pois Alex interpretou a luta, como sendo uma dança, e toda vez que temos uma mensagem má interpretada, temos um ruído, que é uma barreira de comunicação.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
PRISON BREAK 2° SESON(fabio wagner)

Michael Scofield (Wentworth Miller, ) é um homem desesperado numa situação desesperadora. Seu irmão, Lincoln Burrows (Dominic Purcell,), está no corredor da morte e será executado em alguns meses, após ser condenado por um assassinato que Lincoln não cometeu.
Sem outras opções e com o tempo diminuindo, Michael assalta um banco para que ele seja preso e levado para a penitenciária estadual Fox River, o mesmo local onde seu irmão está cumprindo pena. Uma vez lá dentro, Michael — um engenheiro civil com as plantas da prisão — começa a executar um elaborado plano para libertar Lincoln e provar a inocência dele.
Com a ajuda de seu companheiro de cela, Sucre (Amaury Nolasco), Michael começa a se aliar a um grupo de diferentes prisioneiros, incluindo o ex-chefão da máfia John Abruzzi (Peter Stormare), "(Minority Report)" e Charles Westmoreland (Muse Watson, "(Eu Sei O Que Vocês Fizeram No Verão Passado)", um homem que muitos acreditam ser o famoso ladrão D.B. Cooper. No lado de fora, Michael tem apenas uma aliada, sua advogada e amiga de longa data Veronica Donovan (Robin Tunney), "(Fim dos Dias)" — que também é a ex-namorada de Lincoln.
Entre os personagens secundários também estão a Dra. Sara Tancredi (Sarah Wayne Callies, "(Tarzan)", que Michael acaba visitando por diversas vezes na enfermaria do presídio; o policial Bellick (Wade Williams), "(Colateral"), que está determinado a ficar de olho em seu novo prisioneiro; e o poderoso Warden Pope (Stacy Keach, "Titus"), que finge ter um relacionamento próximo, quase uma relação entre pai e filho, com seu novo condenado.
"Prison Break" tem semelhanças com diversos filmes, combinando a esperança de "Um Sonho de Liberdade", a camaradagem de "Golpe Baixo" e a tensão de "Fugindo do Inferno". Essa intrigante nova série irá relevar detalhes adicionais sobre o quebra-cabeça a cada semana, enquanto Michael continua seu jamais imaginado plano para completar a mais ousada fuga da prisão — e solucionar a conspiração nacional que foi o verdadeiro motivo para ter levado seu irmão à ser preso.
CARACTERIZAÇÃO DA CENA
A CENA ESCOLHIDA FOI O 1° EPISODEO DA 2° TEMPORADA, ONDE DEPOIS DOS IRMÃOS E OS OUTROS DETENTOS TEREM CONSEGUIDO ESCAPAR DA PRISÃO DE FOX RIVER, COMEÇOU UMA BUSCA INSESSANTE A ELES.
O FBI DELEGA ESTA FUNÇÃO AO MELHOR AGENTE FEDERAL Alexander Mahone, QUE NUNCA HAVIA PERDIDO NENHUM FORAGIDO, MAHONE NA 1º APARIÇÃO NO SERIADO COMEÇA FALANDO PARA A IMPRENSA OQUE HAVIA ACONTECIDO E OQUE ELES DEVIAM FAZER PARA CAPTURAR OS FUGITIVOS.
ANÁLISE CRÍTICA
MOSTRANDO TODO O SEU TREINAMENTO PERANTE A CRISE QUE TINHA SE ESTABELECIDO ALEXANDER MAHONE FALA A IMPRENSA DE UM MODO SIMPLES E OBJETIVO O QUE ELE PRECISA PARA A CAPTURA DOS "8 DE FOX"
O FATO CURIOSO DESTA CENA É QUE PELO CONTRARIO DA MAIORIA DAS VEZES ONDE A IMPRENSA “PREJUDICA” DE ALGUMA FORMA NA HORA DA CRISE, MAHONE SOUBE USA-LA AO SEU FAVOR, POIS ELE TEVE UM PLANEJAMENTO E USOU DE TÉCNICAS E ESPRESSÕES PARA COMOVER OS ESPECTADORES, ISSO MOSTRA QUE TER UM PLANEJAMENTO ANTI-CRISE É MUITO IMPORTANTE PARA AS ORGANIZAÇÕES, NESSE CASO FOI AO FBI E O GOVERNO DOS EUA, QUE SE NÃO TIVESSEM TOMADO UMA INICIATIVA URGENTE E EFICÁZ PODERIA SER PREJUDICIAL A IMAGEM DELES.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
turma: 5N

Dos mesmos criadores de Shrek e o Esparta Tubarões, divirta-se com Madagascar, o mais hilariante comédia do ano.
Quando quatro animais do zoológico de Nova York acidentalmente se vêem transportados num navio para a exótica ilha de Madagascar, eles descobrem que a vida fora das grades pode ser realmente selvagem. Agora os pacatos animais estão envolvidos com um quarteto de traiçoeiros pingüins e uma legião de lêmures, liderados pelo ultrajante rei Julien.
Caracterização da cena:
Cena 6- duração: 3,5 minutos.
Na cena apresentada os animais que são selvagens tentam se comunicar com os policiais, mas não houve sucesso, pois os policiais não entendiam o que eles falavam.
O leão fala a zebra:
Péssimo em juntar as palavras e dizer alguma coisa que preste.
Referindo-se que a zebra não sabia se comunicar adequadamente.
Tentando se comunicar o leão gesticula-se, parecendo para os policiais que era um possível ataque do leão. Os policiais por mais que diversos não atiraram no leão, tinha apenas um domador de animais e o único jeito era atirar um dardo, fazendo com que o leão dormisse e só assim pudesse ser capturado.
De volta ao central park, novamente o leão tenta se comunicar, mas não tem sucesso novamente, outro dardo foi atirado fazendo que ele dormisse novamente.
De repente eles se vêem presos em caixotes pensando que eles seriam transferidos para outro lugar que eles ainda não sabem.
Análise critica.
Analisando a cena do filme apresenta nota-se algumas barreiras de comunicação, como o (bloqueio), pois que o leão queria falar mas sua mensagem não foi captada pelo receptor (policiais) e a comunicação foi interrompida, ninguém entendia o que o leão queria dizer ou o que ele iria fazer.
E a outra barreira percebida foi o fator interpessoal (atitude defensiva) expressão facial do leão e seus movimentos do corpo, mostravam que o leão podia estar nervoso e podia atacar as pessoas.
análise fílmica - Jéssica
A primeira impressão achamos que iremos nos deparar com mais um filme que relata histórias de guerra pela visão monopolista da indústria cinematográfica norte-americana, sendo que durante o filme continuamos a nos deparar com essa opinião. Um homem de nacionalidade ucraniana que persegue o sucesso dentro do trafico de armas. Mais uma vez os americanos mostram o lado podre de uma organização a partir de cidadãos soviéticos.
Mas o desfecho do filme mostra uma inversão nos papéis. O filme protagonizado por Nicolas Cage mostra o personagem Yuri Orlov como mais um “testa-de-ferro” do governo Norte-americano.
Vemos isso ressaltar de maneira contundente quando ao ser preso Yuri relata ao agente do F.B.I tudo que irá proceder minutos depois a conversa de ambos, e enfatizando que jamais seria punido no rigor detalhado da lei devido a necessidade que o governo possui de ter homens como ele ajudando a manter ativo o trafico internacional de armas, apontando como o principal mercador o presidente George W. Bush.
Analisando isso na ótica da comunicação, vemos presente uma comunicação institucional, onde podemos ver uma ação versos discurso, que quer dizer, informar e fazer-se entender com respeito, credibilidade, coerência e transparência. No caso do filme os atores da cena em destaque não faziam parte de uma mesma instituição, mas estavam conversando de maneira clara, respeitosa sem nenhum tipo de agressividade, onde conseguimos enxergar de forma clara um tipo de comunicação rara, até mesmo dentro das instituições entre colegas, que era o caso do filme.
Uma mensagem discreta e interpretativa que se arrasta nas entrelinhas durante todo o enredo, exibindo de vez no desfecho da história.
análise fílmica - Jéssica
A primeira impressão achamos que iremos nos deparar com mais um filme que relata histórias de guerra pela visão monopolista da indústria cinematográfica norte-americana, sendo que durante o filme continuamos a nos deparar com essa opinião. Um homem de nacionalidade ucraniana que persegue o sucesso dentro do trafico de armas. Mais uma vez os americanos mostram o lado podre de uma organização a partir de cidadãos soviéticos.
Mas o desfecho do filme mostra uma inversão nos papéis. O filme protagonizado por Nicolas Cage mostra o personagem Yuri Orlov como mais um “testa-de-ferro” do governo Norte-americano.
Vemos isso ressaltar de maneira contundente quando ao ser preso Yuri relata ao agente do F.B.I tudo que irá proceder minutos depois a conversa de ambos, e enfatizando que jamais seria punido no rigor detalhado da lei devido a necessidade que o governo possui de ter homens como ele ajudando a manter ativo o trafico internacional de armas, apontando como o principal mercador o presidente George W. Bush.
Analisando isso na ótica da comunicação, vemos presente uma comunicação institucional, onde podemos ver uma ação versos discurso, que quer dizer, informar e fazer-se entender com respeito, credibilidade, coerência e transparência. No caso do filme os atores da cena em destaque não faziam parte de uma mesma instituição, mas estavam conversando de maneira clara, respeitosa sem nenhum tipo de agressividade, onde conseguimos enxergar de forma clara um tipo de comunicação rara, até mesmo dentro das instituições entre colegas, que era o caso do filme.
Uma mensagem discreta e interpretativa que se arrasta nas entrelinhas durante todo o enredo, exibindo de vez no desfecho da história.
análise fílmica - Jéssica
A primeira impressão achamos que iremos nos deparar com mais um filme que relata histórias de guerra pela visão monopolista da indústria cinematográfica norte-americana, sendo que durante o filme continuamos a nos deparar com essa opinião. Um homem de nacionalidade ucraniana que persegue o sucesso dentro do trafico de armas. Mais uma vez os americanos mostram o lado podre de uma organização a partir de cidadãos soviéticos.
Mas o desfecho do filme mostra uma inversão nos papéis. O filme protagonizado por Nicolas Cage mostra o personagem Yuri Orlov como mais um “testa-de-ferro” do governo Norte-americano.
Vemos isso ressaltar de maneira contundente quando ao ser preso Yuri relata ao agente do F.B.I tudo que irá proceder minutos depois a conversa de ambos, e enfatizando que jamais seria punido no rigor detalhado da lei devido a necessidade que o governo possui de ter homens como ele ajudando a manter ativo o trafico internacional de armas, apontando como o principal mercador o presidente George W. Bush.
Analisando isso na ótica da comunicação, vemos presente uma comunicação institucional, onde podemos ver uma ação versos discurso, que quer dizer, informar e fazer-se entender com respeito, credibilidade, coerência e transparência. No caso do filme os atores da cena em destaque não faziam parte de uma mesma instituição, mas estavam conversando de maneira clara, respeitosa sem nenhum tipo de agressividade, onde conseguimos enxergar de forma clara um tipo de comunicação rara, até mesmo dentro das instituições entre colegas, que era o caso do filme.
Uma mensagem discreta e interpretativa que se arrasta nas entrelinhas durante todo o enredo, exibindo de vez no desfecho da história.
Análise Fílmica - João Gonçalves
Título Os Imperdoáveis
Titulo Original Unforgiven
Gênero: Western
Pais/Ano EUA / 1992
Diretor Clint Eastwood
Elenco Clint Eastwood, Gene Hackman, Morgan Freeman, Richard Harris, Saul Rubinek, Frances Fisher, Jaimz Woolvett.
Sinopse
Unforgiven ou Os imperdoáveis é um Western de 1992, dirigido e protagonizado por Clint Eastwood e vencedor dos Oscars de Melhor Filme e de Melhor Diretor. A produção ainda conta com Gene Hackman, Morgan Freeman, Richard Harris, Jaimz Woolvett, Saul Rubinek e Frances Fisher. Há um outro filme chamado The Unforgiven, de 1960, sem relação com esse.
O filme é sobre pistoleiros semi-aposentados que trabalham por dinheiro. Eles aceitam se unir a um jovem cowboy para um último trabalho. Nesse filme desmistificador do Velho Oeste, a violência não é gloriosa e se manifesta como reação da insegurança masculina ou então como efeito das bebidas. Já as mulheres não são vistas como estereótipos e os antigos heróis celebrizados pela literatura popular são mostrados como ineptos ou farsantes.
Além de melhor filme e melhor diretor, recebeu os Oscars de melhor ator coadjuvante (para Gene Hackman) e melhor montagem. Foi também indicado em outras cinco categorias: melhor ator (para o próprio Clint Eastwood), melhor direção de arte, melhor fotografia, melhor som e melhor roteiro original.
Cena escolhida:
Quando, por volta de 1880, o pistoleiro William Munny (Eastwood) vai a cidade de English Bob, interior de Wyoming, para matar o xerife Little Bill Daggett (Hackman) e vingar a morte de seu amigo Ned Logan (Freeman), que está exposto dentro de um caixão na frente do Saloon.
Motivo:
Escolhi este filme porque sou um aficcionado por westerns e um fã do Clint Eastwood. A cena escolhida retrata um duelo, aparentemente desproporcional, entre o pistoleiro William Munny (Eastwood) e o resto dos ocupantes do saloon, inclusive o xerife Little Bill Daggett (Hackman).
Achei bastante semelhante a situações do cotidiano em que somos voz isolada na defesa de nossos interesses e temos que utilizar de todos os meios de comunicação disponíveis para fazer com que nossa mensagem seja entendida. No desenrolar da cena, inseri algumas legendas que aparecem em itálico, para “conduzir “ o espectador na minha linha de raciocínio.
Outro motivo é exatamente por se tratar de uma cena que aparentemente não tem nada a ver com os assuntos discutidos em aula. Porém, se o expectador se deixar envolver, verá que estão presentes nela a maioria dos conceitos apreendidos, mesmo que em nuances quase imperceptíveis...
João Antônio Gonçalves
Análise Fílmica
Ferido durante a guerra do Paraguai, o general brasileiro Antônio de Souza Netto é recolhido ao hospital. Ali percebe coisas estranhas acontecendo com outros pacientes ao seu redor.
Numa noite, recebe a visita de um antigo companheiro, sargento Caldeira, ex-escravo. Juntos rememoram o passado comum durante a guerra dos Farrapos.
São muitas histórias, encontros trágicos, amigos e inimigos, amores e desafetos. Netto recorda o exílio em Piedra Sola, Uruguai, depois da derrota dos farroupilhas; o convívio com os fantasmas do passado; a descoberta do amor, com Maria Escayola e a guerra do Paraguai.
Naquelas noites, unidos por duras lembranças, revelações surpreendentes e um terrível segredo, os dois veteranos enfrentam o derradeiro desafio.
Escolhi a cena 1, onde veremos um tipo de gerenciamento de crise, caracterizado pela reputação. Haverá um certo grau de planejamento de crise e de como resolve-la agindo de maneira rápida e clara.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Análise Fílmica : Daniel

Caracterização da cena: A cena que escolhi foi aquela onde, Andrea vai até Nigel e faz um desabafo devido a uma moral que levou de Miranda, por não ter conseguido cumprir uma tarefa. Acha que Miranda a odeia, pois não faz nada certo. Não sabe mais o que vai fazer, porém não vai desistir, gostaria de obter reconhecimento e acha Miranda injusta da maneira como a tratou.
Análise Crítica: Minha escolha por este filme é devido ao fato de tratar de um assunto bastante atualizado. Mostra de forma bem clara uma das formas de comunicação existente dentro das empresas.
E é no desabafo de Andrea, que fica evidenciado a opressão que os colaboradores sofrem. Caracterizando, desta forma, o tipo de comunicação utilizado como sendo a crítica, pois todos têm um extremo respeito e medo, que não permite cometer erros, pois este pode lhes causar a perda do emprego.
Percebe-se que, dentro das barreiras organizacionais, existe a autoridade gerencial, pois existe apenas uma pessoa que toma as decisões. Assim como, o fluxo das informações é descendente, isto é, de cima pra baixo, o que impede desta forma que haja uma integração harmônica na empresa em questão.
Acredito que, dentro da cultura organizacional em que a empresa está estruturada, esta é a considerada ideal pela editora da revista em questão, pois se trata de uma pessoa com uma visão específica, focada em moda, onde este é o ponto principal, deixando a comunicação em segundo plano. Porém, creio que para melhorar o clima organizacional na estrutura como um todo deveria ser delegado mais funções e não ser tão centralizado, como se percebe, pois está profundamente ligado à cultura imposta pela editora.
Análise Filmica - 300

Para melhor entendimento dos elementos de comunicação utilizou-se o filme 300 da Warner Bros Entertainment Inc. 2007, o filme trata de um relato sangrento sobre a Batalha dos Termópilas da antiguidade, o rei Leonidas e seus 300 soldados espartanos lutaram até a morte contra Xerxes rei da Persa e seu numeroso exército.
A guerra teve como principal motivo a recusa do Rei Leonidas a submição do Rei de Persa Xerxes, o qual queria dominar Esparta e seu povo. A ira do rei persa ficou mais acentuada quando no envio de seu mensageiro o mesmo é assassinato por Leonidas junto com seus guardas, afrontando assim, os principios os quais eram proibidas as mortes dos mensageiros.
Na cena selecionada também podemos destacar alguns dos elementos que compõem a Cultura organizacional como o Herói, Estória e Comunicação. Conforme estudado durante o semestre a Comunicação pode se dar nos mais diversos momentos e modos, de forma Verbal-oral e Simbólica podendo ser diferenciadas pelas habilidades do Emissor e seu Receptor. Conforme demonstrado no quadro abaixo.
MODELO DE PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Fonte: Adaptado de C.F. Shannon e W.Weaver
EXPLICAÇÃO DO MODELO DE PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Pode-se dizer que do lado do emissor há um processo de codificação; e do lado do receptor, a decodificação. Contudo entre a mensagem enviada e a recebida há um hiato, em que diversos ruidos podem aparecer, afetando assim a mensagem. Portanto, a comunicação não estará completa enquanto o receptor não tiver interpretado (percebido) a mensagem. Se o ruído for demasiadamente forte em relação ao sinal, a mensagem não chegará ao seu destino, ou chegará distorcida.
O ruído, é tudo que pode interferir na comunicação, prejudicando-a. Pode ser um som sem harmonia, um emissor ou receptor fora de sintonia, falta de empatia ou habilidade para colocar-se no lugar de terceiros, falta de atenção do receptor podendo-se assim um feedback do emissor e do receptor de como a comunicação aconteceu.
Entende-se por Feedback o conjunto de sinais perceptíveis que permitem conhecer o resultado da mensagem; é o processo de se dizer a uma pessoa como você se sente em função do que ela fez ou disse. Fazendo assim perguntas obtendo as respostas, a fim de verificar se a mensagem foi recebida ou não.
Diante do que foi citado anteriormente e estudado no semestre, optou-se então, pela cena onde o rei Leonidas fala individualmente com um dos seus soldados e mandá-o de volta para Esparta, com a incumbencia de relatar através de palavras tudo que havia acontecido naquela guerra ao conselho e a toda Grécia. Juntamente com o soldado ele envia à sua rainha e esposa o colar que ela havia lhe dado antes de partir para a guerra porém nenhuma palavra é dita ao soldado para que este transmita a rainha, pois Leonidas sabe que a esposa entenderia o que ele quis dizer ao enviar o colar a ela novamente.
Pode-se assim destacar alguns momentos da cena que nos remete as organizações como relatar as demais pessoas o que aconteceu em um determinado momento onde não foi possivel a participação de todos, a importância de documentar as decisões para que todos tenham conhecimento delas e como elas foram gerenciadas e finalizadas.
No momento em que é entregue o colar e o soldado pergunta se há alguma mensagem e o rei diz que nada precisa ser dito, isso pode representar uma organização que esta em perfeita sintonia, onde nem sempre é preciso verbalizar as atitudes tomadas, porque os demais conseguiram entendê-las. Também pode se destacar como existe uma confiança muito forte no lider que é o tomador das decisões, os demais sabem que este sempre fará o melhor para organização e seus colaboradores.
BIBLIOGRAFIA
Adaptado de C. F. Shannon-Weaver, The Mathematical Theory of Communication (Urbana: University of Illinois Press, 1949), pp. 5 e 98.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Análise Fílmica - Diego Bender

Analise filmica - Allan
Turma: 5º - N
O Senhor dos Anéis – A Sociedade do Anel
Sinopse do filme
Nesta primeira parte da trilogia do Senhor dos Anéis, A Sociedade do Anel o jovem e tímido hobbit Frodo Bolseiro herda um anel, mas não se trata de um mero enfeite. É o Um Anel, instrumento que confere poder absoluto a quem o possuir e que permitiria a Sauron, o malévolo Senhor de Mordor, dominar a Terra-média e escravizar seus povos. Frodo, juntamente com a leal Sociedade de hobbits, homens, um mago, um anão e um elfo, deve conduzir o Um Anel através da Terra-média até as Fendas da Perdição, onde foi forjado, e destruí-lo para sempre. Tal jornada implica aventurarem-se em território do domínio de Sauron, o Senhor da Escuridão, onde ele está reunindo seu exército de orcs. E não são só os inimigos externos que a Sociedade terá de combater, há ainda as divergências internas e a influência corruptora do próprio Um Anel. O curso da História dependerá do destino da Sociedade.
Caracterização da cena escolhida
Com o aparecimento do Anel e a retomada de forças de Sauron para dominar a Terra Média uma reunião entre os conselheiros da raça humana, elfíca e anã é sediada com um propósito de procurar uma solução para o problema. Porém as diferentes raças não conseguem entrar em um acordo comum. Após Frodo apresentar o Anel aos conselheiros várias discussões delongam durante a cena e cada raça procura defender seus propósitos. Elrond, chefe da família elfo, tenta minimizar a discussão e novamente procura orienta-los sobre o que pode acontecer se o Anel for encontrado por Sauron.
Diante disso, Glóin tentar destruir o Anel com seu poderoso machado e tem uma surpresa desagradável. Elrond lembra que o Anel não pode ser destruído e propõem ao conselho que um dos guerreiros que ali estão, devem assumir a tarefa de levar o Anel a Terra de Mordor, onde somente nesse local ele poderá ser destruído.
Boromir lembra os demais conselheiros sobre a Terra de Mordor e que é impossível entrar naquele distrito. Nesse meio tempo uma grande discussão é retomada e várias acusações são feitas entre os conselheiros. Diante dessa grande briga, Frodo Bolseiro – o Hobbit, se encoraja e assumi o grande desafio. Diante da atitude do pequeno Hobbit, Aragorn, Glóin, Legolas, Boromir, Gandalf e os outros pequenos Hobbits Sam, Pippin e Merry se juntam a ele. Os nove membros formam agora a Sociedade do Anel.
Análise crítica
A cena escolhida mostra de uma forma simples as várias barreiras que temos em uma comunicação organizacional. Tomamos o objetivo da reunião entre os conselheiros como um objetivo da organização e imaginamos que cada raça ali representada é um setor produtivo da empresa. Todos os setores tomam para si o objetivo principal da organização, porém cada setor busca vantagens sobre outros e tenta possuir um maior “poder” sobre os outros. Isso mostra que os setores discordam entre si e entram em um atrito direto.
Podemos notar que as principais barreiras da comunicação são vistas na cena, como: pessoas, papéis diferentes, relações de poder, valores, crenças, realidades distintas e recursos sejam humanos, tecnológicos ou financeiros. Esses vários tópicos entram em atrito na cena ou em qualquer organização, porque são fatos determinantes no entendimento das pessoas. Apesar de os atritos acontecerem entre os setores, o objetivo principal ainda é focado.
Outro ponto que fica evidenciado na cena escolhida, é que um dos locutores (Elrond), tenta induzir os demais colegas através de um endomarketing, pois ele procura a interação, motivação e entendimento do objetivo proposto por todos. O problema está para ser resolvido e ele precisa de resultados. Ele passa isso para a organização, ou seja, aos demais colegas do conselho.
Também observa-se que apesar dos vários atritos que acontecem durante a reunião de conselheiros, o objetivo final é alcançado. Porque todos os guerreiros possuem valores, aqueles que servem de base para toda uma organização. Esses valores muitas vezes são usados estrategicamente nas organizações para o atingimento de metas e resultados, também foi isto que aconteceu ali. Apesar de eles entrarem em atrito direto, foi um fator externo que os uniu diante de um propósito – destruir o Anel. Pode acontecer em uma organização que o fator interno ou externo acaba mudando a cultura estratégica ou até mesmo a cultura das pessoas dentro daquela organização. No primeiro momento não se notava que haveria algum entendimento entre eles, porém o fato do pequeno Hobbit ter a atitude de tomar a liderança da equipe e o fator externo que estava para acontecer uniu os guerreiros para o objetivo proposto.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Comunicação Informal
De uma maneira simplista podemos entendê-la como as manifestações comunicacionais não controladas que correm pelo caminho da informalidade dentro das organizações, que na verdade são os discursos manifestados por funcionários incultos do baixo escalão. Se isso algum dia o fora verdade, hoje sabemos que não tem validade alguma pois os discursos correm por toda teia organizacional, via comunicação intrapessoal e o moderno correio eletrônico, do chão de fábrica a alta administração.
Portanto, os administradores devem entender que a comunicação informal não pode ser eliminada, devendo ser ativamente administrada, com isso, poderão tomar atitudes para impedir rumores ou neutralizar aqueles que surgirem.
Conclui-se também que a comunicação informal vem cada dia mais ganhando espaço nas empresas, onde, é valido parar para pensar, sobre o poder da comunicação informal dentro das empresas, pois, ao contrário da comunicação formal, essa não deixa lacunas dando espaço aos boatos, fofocas, mexericos.
A melhor solução é trabalhar com uma comunicação democrática, participativa, transparente, sem meias-palavras e sem segredos, para que todos estejam sempre informados sobre o que acontece e deixa de acontecer dentro da empresa, sem dar espaço para que as notícias veiculam pela rádio-peão sejam mais rápidas que as notícias oficiais.Assim é possível manter os funcionários engajados e comprometidos com os negócios da empresa, pois se sentirão importantes e bem informados.As empresas devem enxergar que os boatos e fofocas podem ser uma grande oportunidade para estreitar seu relacionamento com os funcionários e aprimorar a sua forma de comunicar.
Entrevista através de questionário sobre "Comunicação nas Organizações"
Olhe, veja e opine sobre este tema tão complexo!!
Priscila Mathias Rosa
Jornalista e Editora - Teve Cultura do Vale - RS
2- Há uma preocupação em estabelecer uma comunicação aberta nas relações existentes dentro da TV, assim como fora dela?
Dentro da TV, cada um tem um papel bem específico, é como se fossemos um trem onde toda a engrenagem precisa funcionar bem, e para isso, obviamente, se comunicar bem também. Se uma peça dessa engrenagem não funciona, ou seja, não se comunica, o resultado final é prejudicado. Para que isso não aconteça existe um fluxo interno de comunicação que funciona entre setores por e-mail e dentro do mesmo setor verbalmente. Dentre muitas formas estudadas, essa é a que mais deu resultado, e funciona. Fora isso, em quase todos os programas são colocados e-mails e telefones a disposição do público, isso para que ele participe da programação dando dicas e sugestões sobre aquilo que assistiu ou sobre aquilo que ele quer assistir.
3 - Qual o papel do departamento de Marketing/Comunicação no estabelecimento destas relações?
Os diretores apresentam os objetivos, quer dizer: onde se quer chegar, em seguida a linha editorial e os gestores fazem uma reunião e chegam na forma ideal de como isso será feito. A partir disso a editoria e gestores trabalham lado a lado, isso para que ambos cheguem no mesmo objetivo, apresentado pelos diretores.
Maria do Carmo Giacobbo
1- Como é entendido o papel da comunicação dentro do contexto das Lojas Colombo?
Comunicação Integrada....
Você sabe o que é comunicação integrada?
http://innovarecom.blogspot.com/2009/09/entendendo-comunicacao-organizacional.html
Postado por: Rubinei e Fábio Zanquetta
Entendendo a comunicação organizacional integrada
A comunicação organizacional integrada se realiza nas comunicações entre organizações de diferentes portes e setores. Para que as atividades sejam realizadas com sucesso, a organização necessita de instrumentos eficazes de comunicação, seja via e-mail, sites de relacionamento como msn e orkut, NetMeeting e outros instrumentos que auxiliam para que a comunicação seja feita em tempo real, como exemplo as teleconferências, normalmente usadas em ambientes organizacionais.
Estas novas tecnologias da informação trazem benefícios a muitas organizações que possuem filiais dispersas fisicamente, pois são estes novos aparatos que possibilitam a integração das atividades entre essas unidades como se estivessem todas reunidas no mesmo local, mesmo que este seja via internet.A Siemens, empresa que atua no Brasil a mais de cem anos e é atualmente o maior conglomerado de engenharia elétrica e eletrônica do país, é um exemplo de organização que atualmente utiliza instrumentos comunicacionais como a videoconferência e a comunicação eletrônica, para periodicamente realizar reuniões com os responsáveis da área de pesquisas e desenvolvimento, situados em diversos lugares do mundo.Para melhor compreender o real significado de comunicação integrada, segue abaixo link de um vídeo elaborado por alunos da Faculdade Casper Líbero, onde eles entrevistam alunos da própria universidade e também professores em que cada entrevistado, dá sua opinião sobre o que se entende como comunicação integrada, como ela é feita e quais os instrumentos utilizados.
Processos de comunicação - Escolha correta garante resultados!!!
Processos de Comunicação
O processo de comunicação ocorre quando o emissor (ou codificador) emite uma mensagem (ou sinal) ao receptor (ou decodificador), através de um canal (ou meio). O receptor interpretará a mensagem que pode ter chegado até ele com algum tipo de barreira (ruído, bloqueio, filtragem) e, a partir daí, dará o feedback ou resposta, completando o processo de comunicação.
Elementos da Comunidade:
- Codificar: transformar, num código conhecido, a intenção da comunicação ou elaborar um sistema de signos;
- Descodificar: decifrar a mensagem, operação que depende do repertório (conjunto estruturado de informação) de cada pessoa;
- Feedback: corresponde à informação que o emissor consegue obter e pela qual sabe se a sua mensagem foi captada pelo receptor.
Linguagem verbal: as dificuldades de comunicação ocorrem quando as palavras têm graus distintos de abstração e variedade de sentido. O significado das palavras não está nelas mesmas, mas nas pessoas (no repertório de cada um e que lhe permite decifrar e interpretar as palavras);
Linguagem não-verbal: as pessoas não se comunicam apenas por palavras. Os movimentos faciais e corporais, os gestos, os olhares, a entoação são também importantes: são os elementos não verbais da comunicação.
Os significados de determinados gestos e comportamentos variam muito de uma cultura para outra e de época para época.
A comunicação verbal é plenamente voluntária; o comportamento não-verbal pode ser uma reação involuntária ou um ato comunicativo propositado.
Alguns psicólogos (e.g. Armindo Freitas-Magalhães, 2007) afirmam que os sinais não-verbais têm as funções específicas de regular e encadear as interações sociais e de expressar emoções e atitudes interpessoais.
a) expressão facial: não é fácil avaliar as emoções de alguém apenas a partir da sua expressão fisionômica. Por vezes os rostos transmitem espontaneamente os sentimentos, mas muitas pessoas tentam inibir a expressão emocional.
b) movimento dos olhos: desempenha um papel muito importante na comunicação. Um olhar fixo pode ser entendido como prova de interesse, mas noutro contexto pode significar ameaça, provocação.
Desviar os olhos quando o emissor fala é uma atitude que tanto pode transmitir a idéia de submissão como a de desinteresse.
c) movimentos da cabeça: tendem a reforçar e sincronizar a emissão de mensagens.
d) postura e movimentos do corpo: os movimentos corporais podem fornecer pistas mais seguras do que a expressão facial para se detectar determinados estados emocionais. Por ex.: inferiores hierárquicos adotam posturas atenciosas e mais rígidas do que os seus superiores, que tendem a mostrar-se descontraídos.
e) comportamentos não-verbais da voz: a entoação (qualidade, velocidade e ritmo da voz) revela-se importante no processo de comunicação. Uma voz calma geralmente transmite mensagens mais claras do que uma voz agitada.
f) a aparência: a aparência de uma pessoa reflete normalmente o tipo de imagem que ela gostaria de passar. Através do vestuário, penteado, maquilagem, apetrechos pessoais, postura, gestos, modo de falar, etc, as pessoas criam uma projeção de como são e de como gostariam de ser tratadas. As relações interpessoais serão menos tensas se a pessoa fornecer aos outros a sua projeção particular e se os outros respeitarem essa projeção.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Postado por André, Benhur e Marcos
Marcio Gonçalves*
O maior desafio das organizações modernas tem sido fazer com que a comunicação interna seja de qualidade. Para que isto aconteça, todos os funcionários devem estar dispostos a contribuir. Mas nem sempre é possível que a comunicação seja eficiente porque o grande vilão, o sujeito indeterminado, aquele que ninguém sabe quem foi que falou, impede a qualidade deste processo. Muitas organizações criam em seus ambientes este clima do "disseram para fazer assim" e acabam por permitir que ruídos e fofocas aconteçam. Esta falha na comunicação interna resulta em execução de tarefas erradas ou até mesmo de desligamentos sem fundamento. Não se pode deixar que o sujeito indeterminado tome conta do ambiente. Tem que se dar nome aos bois. Se alguém chegar para você e disser para fazer deste jeito, acredite, sim, somente se ele for o seu chefe ou se naquele momento quem estiver no comando esteja assumindo o papel dele. O que acontece nas organizações hoje é que ninguém nunca falou nada. É sempre alguém quem diz mas ninguém sabe quem foi. Para evitar que esses ruídos aconteçam, os procedimentos devem estar catalogados. Para que haja uma boa comunicação interna as reuniões devem ter uma pauta. Logo em seguida deve-se ter um registro do que nela foi discutido. A divulgação de uma notícia no quadro deve ter a assinatura de quem a escreveu. O que for falado também deve ser escrito. Se necessário, crie um diário de bordo. Registre nele as alterações ou ações tomadas neste dia. Faça reuniões periódicas e esclareça dúvidas. Não deixe que no seu departamento as coisas estejam subentendidas. O sucesso de sua equipe depende da forma como você conduz a comunicação entre seus membros. Os lingüistas que me perdoem, mas vamos dar um basta no Sujeito Indeterminado.
Case de comunicação interna O capusino
Case POP: Planejamento Estratégico de Comunicação Interna Comunica Pirelli – A Pirelli mais perto de você.
Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS
FLAVIO BORBA SCHMIDT
CATEGORIA: Relações Públicas nas Organizações Privadas
CASE: Comunica Pirelli. A Pirelli mais Perto de Você
ORGANIZAÇÃO: Pirelli
Assessoria Externa: Ketchum Estratégia
Resumo
Análise do contexto da organização
A Pirelli é a quinta maior empresa do mundo no mercado de reposição de pneus, no qual o Brasil é um centro estratégico para a companhia, tendo recebido fortes investimentos para expansão da produção. São cinco fábricas: Santo André (SP), onde também está o board; Campinas (SP); Gravataí (RS); Feira de Santana (BA) e Sumaré (SP). Do total de 9.500 empregados, 93% são homens e 77% estão ligados ao processo de produção. O restante, 23%, é composto por empregados administrativos, com perfil profissional mais qualificado. Muitos são carreiristas (liderança com tempo médio de 23 anos), mais críticos em relação à empresa e reticentes a novos projetos. As fábricas da Pirelli apresentam características regionais distintas, os centros de decisão estão distantes das áreas produtivas e sua força de vendas está pulverizada por todo o país. A cultura da empresa é predominantemente industrial, focada em produção, números e metas.
O problema surgiu com pesquisas de clima organizacional apontando queda nos critérios de avaliação da comunicação, baixa adesão dos funcionários aos veículos internos e descrença dos empregados em relação ao discurso da empresa. Inicialmente, a empresa acreditava que poderia resolver esse problema aperfeiçoando os canais de comunicação interna.
A solução proposta pela Ketchum Estratégia foi promover um planejamento para a completa reestruturação da comunicação interna, baseado no princípio de mudança da cultura interna com a criação de políticas e procedimentos, reformulação de estrutura e processos, e treinamento da equipe responsável e das lideranças de comunicação naturais e formais.
Planejamento de Relações Públicas – o Programa completo
Os objetivos e as estratégias definidos foram: identificar opiniões, percepções e expectativas dos funcionários da Pirelli; planejar a reestruturação completa da comunicação interna (CI) com visão estratégica; implantar o programa utilizando técnicas de relações públicas para construir a CI com base em redes de relacionamento, reforçando o papel dos veículos internos, além de preparar a equipe da Pirelli para a auto-gestão do programa, após sua implantação.
A Ketchum Estratégia desenvolveu uma auditoria de opinião inicial com uma
amostra de 27% dos empregados, para avaliar a comunicação interna e identificar os pontos positivos e negativos, os veículos utilizados, a opinião específica sobre eles e suas expectativas, bem como a cultura interna, o ambiente e seu contexto. Para isso, foi utilizada a técnica do diagnóstico combinado a partir de dados qualitativos com 253 entrevistas pessoais e 100 participantes em focus groups, e dados quantitativos por meio de 2.136 questionários (impressos e eletrônicos). Foram realizadas visitas às fábricas a fim de identificar as melhores práticas locais de comunicação.
Os resultados apontaram para problemas mais complexos; a baixa eficácia dos canais era apenas o indício da insatisfação com o processo. Quando questionados sobre a comunicação interna, 63% dos entrevistados a consideraram negativa e neutra, e somente 33% como positiva. Durante as entrevistas, ao mencionarem os pontos negativos, surgiram três itens considerados como os agressores da comunicação: falta de transparência, com processos e pessoas impactados diretamente pela cultura do não falar; falta de clareza, com mensagens divulgadas de forma incompleta e sem adequação de conteúdo para o público interno, e falta de agilidade, com a perda do timing da divulgação, gerando descrédito na informação e no clima da empresa.
Outros pontos negativos também foram mencionados e os que mais se destacaram são: a área de CI sem atuação estratégica e processos definidos; líderes sem perfil de comunicação; rádio-peão com muita força em todos os níveis hierárquicos; forte influência do sindicato (maior emissor de informação) na comunicação das fábricas e pouca informação estratégica para os contatos com o mercado. Em relação aos veículos, eram predominantes a ausência de unidade visual, a falta de segmentação dos assuntos, os quadros deteriorados, desorganizados e sem manutenção, notícias antigas e com excesso de texto além de pouca atratividade visual.
O planejamento foi desenhado para sanar cada ponto diagnosticado e tornar a CI um processo de abertura de informações, consolidando-a como um elemento vivo na empresa. Dessa forma, era necessário também, sair de uma visão de meios para uma valorização do processo e iniciar a mudança de cultura, envolvendo as pessoas da empresa com uma comunicação de relacionamento, além de trabalhar o conteúdo, definindo a mensagem com foco nos diferentes públicos internos.
Foram quatro pilares estratégicos de trabalho, cada um com táticas específicas para alcance dos objetivos.
1. Mudança da cultura de comunicação: desenvolvimento de uma cultura que contribua para os trabalhos de CI, por meio da sensibilização da diretoria; treinamento da liderança sobre a importância da comunicação; o papel do líder nesse processo e coaching diário para a equipe de Comunicação Interna.
2. Criação de processos: organização para o dia-a-dia da área tanto no relacionamento entre áreas, quanto na administração das ferramentas. Foi realizada a segmentação do público interno, conforme a necessidade de informação; a definição dos tipos de mensagens em grupos de assuntos e classificação dos temas; a definição de responsabilidades dos envolvidos na comunicação e a redação da política de CI.
3. Adequação da estrutura da área de comunicação interna: contratação e capacitação de uma equipe dedicada integralmente ao processo, criação da rede de comunicação com representantes da comunicação em todas as áreas e contratação de designer para atratividade dos layouts.
4. Melhoria dos canais: aperfeiçoamento dos veículos antigos e criação de novos para complementar os outros pilares. Abaixo, os canais antigos reformulados:
Giro: jornal interno sem expressão nas fábricas. (antigo)
Giro em Casa: direcionado à família para resgate do orgulho Pirelli. Giro Negócios: newsletter para a liderança com assuntos estratégicos.
Quadro de Avisos: deteriorados e desorganizados. (antigo)
Mais Q Notícia – Painel: central de informações com Jornal Mural, Quadro de Avisos, Classificados, Caixa de Sugestões e versão resumida das notícias. Mais Q Notícia – Online: versão eletrônica para administrativo.
Varal: quadro para leitura de passagem. (antigo)
Varal: Novo layout e estrutura, com iluminação para os turnos da noite.
E-mail: sem segmentação. (antigo)
E-mail Informativo: padronização, segmentação e identificação dos assuntos.
Também foram criados outros meios para atender à demanda. Rede de Comunicadores, com representantes das áreas que circulam informações e colhem feedbacks; Leiaki!, um canal exclusivo para supervisores na ferramenta de gestão; Espaço Aberto – reuniões mensais entre líderes e equipes, para reforçar o papel do líder; 5 min. de Comunicação – reuniões periódicas, entre líderes de produção, TV no Refeitório, trazendo mais dinamismo para o público sem hábito de leitura e Palavra do Presidente, com informações de extrema relevância e que demandam autoria do presidente.
A implantação foi realizada em duas semanas por unidade, totalizando dois meses. Foi criada uma campanha para o lançamento com o mote Comunica Pirelli: a Pirelli mais perto de você e uma identificação visual para os veículos do Comunica Pirelli. Esse mote se transformou na própria identificação da área de comunicação interna. A campanha atingiu todos os funcionários, com diversas peças de comunicação espalhadas pela fábrica com a mensagem A nossa nova comunicação você vai querer ver, ouvir e participar. e O momento chegou e as novidades também. Nessa fase, ocorreram também o treinamento da liderança (100%) e da Rede de Comunicadores (83 pessoas), a capacitação dos estagiários locais (6 pessoas), a definição dos locais estratégicos dos novos veículos da fábrica, a implantação dos veículos eletrônicos e o início da implantação do Espaço Aberto e do Leiaki!.
Na sustentação, a Pirelli e a Ketchum Estratégia atuaram juntas para garantir a continuidade do processo. Após essa fase, a agência orientou a área de comunicação interna sobre como conduzir cada demanda e as resistências naturais às mudanças.
A avaliação final – resultado surpreendente
Para avaliar os resultados do projeto, a Ketchum Estratégia realizou uma nova pesquisa, utilizando a mesma metodologia da fase inicial, com uma amostra total de 23%. Os resultados da avaliação final comprovam o sucesso do Projeto. A comunicação interna melhorou para 90% dos empregados e foi considerada positiva para 80% deles, apontando uma melhora de 142% de um período para outro. Ver gráfico.
Além dessa avaliação positiva, houve também a regressão de 90% das notas negativas. Essa inversão contribuiu para reforçar a importância desse trabalho que – a partir de um cenário de comunicação desgastado – encontrou a solução dos problemas e iniciou o caminho para a construção da nova cultura de comunicação.
Os agressores da comunicação também obtiveram opinião positiva da maioria dos entrevistados, como demonstra o gráfico.
Os fatores que contribuíram para esse sucesso foram:
Clareza: novos temas em pauta, adaptação da linguagem nos textos, periodicidade rigorosa e visual atrativo.
Agilidade: definição e cumprimento dos processos.
Transparência: grande abertura para a divulgação dos temas institucionais.
O sindicato sofreu forte redução de sua influência. Os entrevistados mencionaram que os comunicados do sindicato eram descompromissados e que a palavra da empresa é agora mais considerada.
Os veículos novos e a reformulação dos antigos foram muito bem aceitos; agora todos sabem onde buscar informação. Isso tranqüiliza os líderes que hoje têm respaldo para se comunicarem com suas equipes. O Mais Q Notícia (painel e online) foi citado como a principal fonte de informação da empresa por 60% dos empregados, além de ser percebido como uma central de informações. O Varal foi identificado como divulgador rápido de assuntos importantes por 57%. A Rede de Comunicadores foi citada como fonte e considerada atividade de prestígio por seus integrantes. A pesquisa final e as avaliações realizadas ao longo do projeto geraram um relatório com recomendações de novos posicionamentos, estratégias e táticas, de forma a transformar o Comunica Pirelli em um processo da empresa.
Os grandes números a seguir trazem a realidade da dimensão do Projeto desenvolvido. Foram 6 etapas de estruturação; 6 pessoas da Ketchum envolvidas; 10 pessoas da Pirelli envolvidas; 6 veículos modificados; 8 veículos criados; 12 meses de Projeto; 22 unidades visitadas; 66 pessoas na rede de comunicadores; 73 sessões de treinamento; 142% de crescimento em relação ao resultado da pesquisa inicial; 338 horas totais de treinamento; 543 pessoas treinadas ao todo e 4.692 respostas de pesquisa.
O Projeto superou as expectativas, sendo considerado como modelo para a matriz, na Itália e indicado para implantação nas fábricas da Argentina e da Venezuela.
Leia o Case completo.
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Postado por Ocappuccino.com às 11:34
Marcadores: Case, Gestão e Gerenciamento